Uma mulher que havia divulgado notícia falsa pelo WhatsApp, onde apontava que caixões estariam sendo enterrados cheios de pedras em Belo Horizonte, se apresentou à Polícia Civil de Jacutinga.
Residente da cidade de Campanha (MG), ela estava em Mogi Guaçu na casa de familiares e foi orientada por seu advogado Alexsander Pereira a se apresentar em Jacutinga, já que ela cometeu o crime em território mineiro.
A Polícia Civil de Minas Gerais havia pedido ajuda à população para encontrar a mulher e afirmado que ela pode pegar até nove anos de prisão e, ainda, pagar uma multa pelos crimes de calúnia e difamação contra autoridade pública e pela contravenção penal por provocar tumulto ou pânico.
Confira a nota de retratação:
“Venho a público esclarecer a respeito do vídeo gravado pela minha cliente Valdete Zanco e que repercute nas redes sociais. Ela havia visto na rede social denominada Facebook um fato ocorrido no Município de Belo Horizonte/MG, do qual caixões haviam sido desenterrados e localizado em seu interior, pedras e pedaços de madeira. Na data da gravação, no interior da loja onde trabalha, ela recebeu um cliente que coincidentemente fez os mesmos comentários, o que a fez julgar o ocorrido como verdade. Quero deixar claro que o vídeo foi postado unicamente em um grupo de WhatsApp de família, tanto que início o vídeo chama a atenção de um certo Hernandes, sendo este irmão da minha cliente. Com o vazamento do vídeo do grupo de família, ele chegou a ser compartilhado em um canal de Youtube, colaborando assim pela propagação. Desconhecemos a forma como o vídeo ganhou notoriedade nas redes sociais e nos demais veículos de comunicação. Valdete reconhece humildemente o erro e pede perdão ao Município de Belo Horizonte e seu Ilustre Prefeito e a todos quantos foram atingidos negativamente por este equívoco que cometeu . Gostaria ainda de frisar que minha cliente já se apresentou na Delegacia de Polícia Civil da cidade de Jacutinga/MG na data de 04/05/2020, onde fora lavrada a ocorrência, e deixado registrado o incidente, contribuindo com a justiça e para que essa seja promovida”.