Com o aumento de casos de Covid-19 em Águas de Lindoia, que passou de 5 para 13 em uma semana, o jornal Tribuna das Águas encaminhou perguntas para a prefeitura com base nas principais dúvidas apresentadas pelos leitores. Confira as respostas abaixo:
1 – Quanto foi investido até agora nas ações de combate ao coronavírus? Em quais setores e ações os recursos foram gastos?
Nas despesas liquidadas (efetivamente pagas) até o momento foram R$ 220 mil investidos na compra de equipamentos e em ações de combate ao Coronavírus. Há ainda outras despesas que ainda serão quitadas como os equipamentos/ respiradores para criação de Centro de Terapia Intensiva (CTI) no Hospital local (ação em parceria) e o pagamento de profissionais contratados (equipes médicas/enfermagem).
2 – Quantos leitos há para atender os doentes? Quantos respiradores estão disponíveis na cidade?
Em parceria com o Hospital da cidade, foram instalados 9 respiradores para atender a pacientes. Estes respiradores, com outros equipamentos, compõem CT’s que poderão ser utilizadas para garantir atendimento especializado na cidade. Além disso, a prefeitura também mantém contato com hospitais de referência da região.
Nas Casas Populares foi criada uma unidade de pronto atendimento para quadros gerais e como suporte para casos de Covid-19. Desde o dia 14 de abril sete leitos e duas equipes com médicos e técnicos em enfermagem passaram a atender no PSF I (Sétimo Formágio) das 7h às 19h. Casos que necessitem maior tempo de observação ou de internação serão transferidos para o Hospital São Camilo e uma ambulância do município fica de prontidão para atendimento.
3 – Quantas pessoas foram contratadas para trabalhar durante a pandemia e em quais setores?
Além dos mais vinte médicos e dos profissionais de enfermagem que já fazem parte do quadro do município, a prefeitura reforçou as equipes com a contratação de outros dois médicos (clínico geral e pediatra), além de mais dois enfermeiros e dois técnicos de enfermagem. Importante destacar que o objetivo era contratar mais profissionais técnicos de enfermagem, mas apenas dois cumpriram todas as exigências do edital.
4 – No caso de pacientes que precisam de transferência para unidades de alta complexidade, como este transporte é feito? Campinas é a única referência?
Campinas é apenas uma das referências. O encaminhamento de pacientes é feito pelo sistema de vagas do Estado, que identifica as vagas e emite os encaminhamentos. A Prefeitura possui um contrato com empresas para transporte de pacientes em UTIs móveis.
5 – Com relação ao comércio e setor hoteleiro, o que o poder público tem discutido para amenizar o impacto na economia? Já se sabe que caminho tomar a partir do dia 1º de junho?
A prefeitura vem se reunindo com os setores do comércio e hotelaria constantemente e estão trabalhando em um cronograma de retorno seguro ao trabalho tão logo as medidas em vigor decretadas pelo Governo do Estado sejam flexibilizadas. Cabe salientar que todo este planejamento depende do tipo de flexibilidade que poderá ser adotada pelo Estado para serem efetivadas, mas a prefeitura tem por objetivo trabalhar os diversos cenários possíveis.
6 – Algum comércio foi advertido ou multado por não seguir os decretos municipais? Estes decretos continuam valendo mesmo que haja uma reabertura gradual das atividades econômicas?
As medidas devem variar de acordo com o teor dos decretos que serão publicados pelo Governo do Estado. Portanto, serão intensificadas ou flexionadas de acordo com as normas publicadas, sempre tendo como base o que definem as autoridades de saúde. A Vigilância Sanitária e a equipe de fiscalização da Prefeitura continuam orientando o comércio quanto ao cumprimento das determinações constantes no Decreto Estadual e nas recomendações feitas nos Decretos Municipais. Várias advertências foram feitas até o presente momento, sendo que a maioria dos comerciantes está colaborando, principalmente quanto ao uso obrigatório de mascaras no interior dos estabelecimentos.