Uma área utilizada para armazenamento de lixo reciclável no Alto da Serra, em Monte Sião, está trazendo transtornos a moradores vizinhos do local.
Segundo relatos enviados ao jornal, a quantidade de material estocado provoca mau cheiro e é um atrativo para insetos e outros animais, como cachorros, ratos, baratas e até cobras.
De acordo com um morador, o problema persiste há quatro anos. Ele afirma que a Vigilância Sanitária é acionada sempre, mas nada é feito de concreto para resolver a situação. “Ele limpa um dia e depois volta tudo de novo”, diz.
Por conta de parte do lixo ficar a céu aberto, muitos materiais podem servir de criadouro para o mosquito da dengue, o Aedes aegypti – também transmissor da zika e da chikungunya .
O morador relata ter contraído a dengue por duas vezes, e acredita ter sido por causa do lixo guardado na residência, que fica próxima a sua casa.
Vigilância
O responsável pela Vigilância Sanitária de Monte Sião, Rogério Virgílio, informou que nesta sexta-feira, 7, enviará uma equipe ao local para orientar o morador a retirar o lixo do local. A proprietária do imóvel já foi notificada e está proibido que a casa seja usada para acúmulo de lixo.
De acordo com ele, além de ser uma situação sanitária, o caso envolve questão de vulnerabilidade social, uma vez que o morador vende reciclagem para sobrevivência pessoal.
“A gente orienta para que a remoção seja frequente. Não houve multa, porque o local que armazena não é terreno dele”, explica. De acordo dom Virgílio, não existe uma lei municipal que trate sobre acúmulo de lixo.
Com frequência, a Vigilância Sanitária recebe reclamação da área.
“A gente vai orienta, melhora dai volta a essa situação novamente. Tem que haver uma remoção frequente, e armazenar de uma maneira que não cause incômodo aos vizinhos. Vamos orientar de novo e dar um prazo mínimo para que ele tire tudo.”
