A campanha de vacinação antirrábica em cães e gatos começa neste domingo, 16, em Monte Sião. De acordo com o cronograma, a imunização ocorrerá em oito datas, cada uma em um local diferente.
No dia 16, a campanha será realizada no Ginásio da Escola Provedor e na Praça da Popular, das 8h às 16h. Durante todo o mês de agosto, a vacinação concentra-se na área urbana, nos dias 23 e 30.
A partir de setembro, as equipes da Vigilância Epidemiológica vacinam os animais dos bairros mais afastados (Palmeiras, Loteamento Gumercindo e Mococa) e da zona rural. Os locais e horários estão especificados na tabela abaixo.
A previsão de cobertura determinada é alcançar mais de 80% da população de animais, entre cães e gatos.
Como a campanha acontece no período de pandemia de Covid-19, os responsáveis pelos animais devem usar máscaras. Para garantir a segurança sanitária entre grupos de riscos, a vigilância orienta que idosos e crianças não compareceram aos locais de vacinação.
Raiva
A taxa de letalidade da raiva humana (número de óbitos) é de cerca de 100% devido à gravidade da doença. Raramente alguém que tenha contraído a doença sobrevive, e se esta situação acontece a pessoa terá sequelas neurológicas muitos graves e irreversíveis.
É uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e se caracteriza como uma encefalite progressiva e aguda causada pelo vírus do gênero Lyssavírus.
A transmissão acontece pela saliva de animais infectados por meio de lambedura, mordedura ou arranhadura desses animais, bem como por inalação acidental em laboratório e contato direto com secreções.
Após o período de incubação do vírus, variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no homem, mais curto em crianças, a doença pode ter como sintomas: mal-estar geral, febre, anorexia, cefaleia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade, inquietude, sensação de angústia, além de delírios e espasmos musculares e/ou convulsões, paralisias cardiorrespiratórias e fotofobias, insuficiência renal entre outras complicações graves da doença.
O diagnóstico da raiva se faz por confirmação laboratorial além de sinais e sintomas característico da raiva apresentados. De acordo com dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, os animais que mais transmitem a doença são por ordem de incidência: cães, gatos, morcegos hematófagos, primatas, raposas, saguis, gatos selvagens e herbívoros.
Imagem em destaque: Agência Brasil