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Águas de Lindoia enfrenta a pior estiagem desde 2015

estiagem

Passado o mês de setembro, confirmou-se que Águas de Lindoia vive a pior estiagem desde 2015. O índice pluviométrico do mês passado ficou em 69 milímetros, quantidade igual a registrada em setembro de 2019. Porém, o volume de chuva entre abril e agosto foi inferior no comparativo.

A média de chuva nos cinco meses, considerados os mais secos, ficou em 31 milímetros, enquanto que no comparativo do mesmo período de 2019, a média ficou em 64,8 milímetros.

Outro ponto que merece atenção é o consumo de água, que cresceu em relação ao ano passado devido à pandemia de covid-19. Com mais pessoas dentro de casa, o uso de água ficou, em média, 14% maior no período de abril e agosto. Em setembro, a tendência do consumo se manteve, ficando 10% superior em relação a setembro de 2019.

A onda de calor que predomina na região nos últimos dias, com temperaturas máximas 5ºC acima da média, é mais um fator preocupante, uma vez que aumenta o consumo de água.

A autarquia informou que não deve adotar o racionamento de água, mas pede para que a população faça uso racional, a fim de evitar desperdício. Atitudes simples podem ser adotadas, como não lavar calçadas e carros, fazer banhos rápidos e consertar vazamentos.

Nos últimos 20 dias, mais dois poços artesianos foram abertos para reforçar o sistema de abastecimento. Embora o reservatório do Cavalinho Branco opere com níveis bem abaixo do ideal, a administração informa que o reservatório do Kalil vem dando a assistência necessária ao serviço.

ORIENTAÇÕES À POPULAÇÃO:

Imagens: Tribuna das Águas / Giovana R. Geciani

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