UBSs de Águas realizam testes rápidos de aids e de sífilis
Os postos de saúde de Águas de Lindoia realizam na próxima semana testes rápidos para detecção de aids e sífilis. A ação integra a campanha “Fique Sabendo”, que nesta edição pretende destacar a importância do diagnóstico precoce destas doenças entre os jovens.
Os testes, distribuídos pelo Ministério da Saúde, são rápidos, seguros e confiáveis, feito com apenas algumas gotas de sangue, que é coletado no dedo, ou com um pouco de saliva.
Por meio do exame, é possível saber se a pessoa tem ou não o vírus HIV, causado da aids. Em caso positivo, a pessoa é encaminhada para iniciar o tratamento no serviço de saúde. O mesmo procedimento é adotado nos casos positivos para sífilis.
Os postos dos Francos, Bela Vista e Centro realizarão os testes nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro, respectivamente, em horário diferenciado, das 17h às 20h. No Bela Vista, a campanha será realizada no dia 4, das 13h às 17h, na Praça do Forró. Os dois últimos dias da ação acontecerão nas Casas Populares. No dia 5, será na Praça da Igreja, das 8h às 12h, e no dia 7, na Unidade de Saúde, das 17h às 20h.
Data | Local | Horário
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01/12 | Unidade de Saúde “Lídia Rodrigues” / Francos | 17h – 20h |
02/12 | Unidade de Saúde “Wilson Marcílio” / Bela Vista | 17h – 20h |
03/12 | Unidade de Saúde “José Egidio Alvarenga” / Centro | 17h – 20h |
04/12 | Praça Pe. Francisco Salvini (praça do Forró) / Bela Vista | 13h – 17h |
05/12 | Praça da Igreja / Popular | 08h – 12h |
07/12 | Unidade de Saúde “Alexandre Gatolini” / Popular | 17h – 20h |
Doenças
A aids não tem cura, mas conta com tratamento gratuito pelo SUS, o que permite ao paciente ter qualidade de vida. Além disso, muitas pessoas têm o vírus e não sabem, podendo transmiti-lo para outras pessoas. Em caso de gravidez, as mães com HIV que fazem o tratamento têm 98% de chance de não transmitirem o vírus ao filho.
Já a sífilis tem cura e conta com tratamento gratuito pelo SUS. A pessoa infectada pode viver muito tempo sem apresentar sintomas, possibilitando que a doença avance silenciosamente e se agrave. Em caso de gravidez, o tratamento é fundamental para que a criança não apresente a doença. É muito importante também que o parceiro sexual realize o teste.
Quem precisa fazer o teste
- Pessoas com vida sexualmente ativa, que fizeram sexo (oral, vaginal, anal) sem camisinha, ou se a camisinha rompeu;
- Quem tem ou teve tuberculose ou hepatites;
- Quem tem, teve ou acha que teve uma infecção sexualmente transmissível (IST);
- Quem compartilhou seringas e agulhas; e
- Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar.
Foto: Agência Brasil