Em quatro horas, Procon-SP registra aumento de 62% nas reclamações
Entre o primeiro boletim de hoje com dados até as 9h e o segundo, até as 13h, desta sexta-feira, 27, as demandas relacionadas a Black Friday registradas no Procon-SP tiveram aumento de 62%. Foram 209 reclamações e 129 consultas e denúncias nas redes sociais totalizando 338 queixas.
Os principais problemas apresentados foram: maquiagem de preço (desconto oferecido sobre o preço do produto e ou serviço não é real) com 61 registros; pedido cancelado após finalização da compra, 36; produto e/ou serviço indisponível 34; mudança de preço ao finalizar a compra, 33.
A empresa mais reclamada até o momento é a B2W Companhia Digital (americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato com 20 reclamações. Em seguida aparece Via Varejo (Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br), 15; Kabum Comércio Eletrônico S/A, 13, Magazine Luiza, 11 e Pão de Açúcar, dez.
Como fazer sua reclamação
O Procon-SP disponibiliza no seu site e aplicativo um espaço específico para quem tiver problemas durante a Black Friday. A reclamação registrada no botão Black Friday será enviada imediatamente para o fornecedor, que terá até dez dias para dar uma solução ao consumidor.
No espaço, que fica acessível na página inicial do site e aplicativo, é possível informar problemas específicos do evento, como site intermitente ou congestionado, maquiagem de desconto, mudança de preço ao finalizar a compra, pagamento com boleto bancário indisponível, desconto ao mudar a compra e pedido cancelado após a finalização da compra. Além dos casos de não entrega, demora na entrega e produto/serviço entregue com defeito.
“A defesa do consumidor terá prioridade total. Tome cuidado, siga nossas dicas e denuncie. Estamos atentos e as empresas que tentarem transformar essa data promocional em uma dor de cabeça para o consumidor serão punidas exemplarmente”, avisa Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP.
Essa é mais uma medida que o Procon-SP traz para o consumidor aproveitar a data sem problemas. Os especialistas seguem monitorando e casos de desrespeito à legislação serão multados.
Foto: Agência Brasil