O REMÉDIO PIOR QUE A DOENÇA
O uso de máscara e álcool-gel para proteção pessoal e para não contaminar o próximo é virtude moral da vida civilizada em tempo de pandemia.
O Brasil ultrapassou a 10 milhões de casos de coronavírus e se aproxima de 250 mil óbitos.
Tem ocorrido 50 mil novos casos e mortes que atingem ao pico de 1 mil e quinhentos óbitos todos os dias.
As vagas de leitos de UTI para Covid-19 100% estão ocupadas em muitos municípios obrigando ao bloqueio social total pelo Lockdown (Isolamento).
Há um ano os profissionais da área de saúde tem corrido para apagar o fogo, muitos deles foram vítimas da doença e faleceram. Ao mesmo tempo, nada de se ver ações do governo federal para combater a pandemia.
A tendência da crise sanitária é de agravamento, com surgimento de variantes do vírus há previsão do Brasil se tornar um quadro do que ocorre no Amazonas.
Somente, a vacinação de toda população será capaz de parar a pandemia.
Tomaram vacina 6 milhões de pessoas, número baixíssimo para a população de 212 milhões de brasileiros e já não há mais vacina disponível.
A vacinação será à conta-gotas, porque houve falta de consciência do governo federal em antecipar e estocar vacinas em quantidade suficiente.
As dúvidas vão surgindo, mesmo os cientistas e pesquisadores não sabem o tempo de duração da vacina.
Se for necessário revacinar antes dos que nem mesmo foram vacinados dependerá de quantidade dobrada de vacina.
O vírus produz espécies variantes gerando dúvida se as vacinas existentes continuarão eficazes, só o tempo dirá.
Por todos os ângulos a questão sanitária é luta contra o tempo.
É questão de prioridade absoluta para a população em risco de doença e morte.
O governo federal insistiu em negar a gravidade da pandemia e perdeu o precioso tempo.
Preocupou-se com a trama política na eleição das presidências do Congresso visando a reeleição em 2022.
Conseguiu a aprovação imediata da autonomia do Banco Central facilitando a dolarização da moeda nacional visando carrear os ganhos do país para o sistema financeiro internacional.
Contrariando a lógica da vida humana emitiu medidas provisórias para aquisição, liberação e porte de armas com redução de fiscalização pelo Exército visando armar os que tem dinheiro para tanto.
Deu-se um passa-moleque nos miseráveis retardando em 90 dias o auxílio emergencial cuja nova versão cortará pela metade os beneficiários e o valor pago, visando não contrariar o mercado financeiro.
O mercado financeiro, aquele que vive de renda, juros, venda de ações nada produz, não necessita gerar empregos e trabalho, como tal, não se interessa pela pandemia da população.
Com a crise financeira de 2008 os Estados Unidos demoraram 10 anos para recuperar o emprego, o Brasil gastará o dobro do tempo, inúmeros trabalhadores jamais encontrarão emprego por toda a vida.
Doença, falta leitos e oxigênio, sofrimento, morte e desemprego é o retrato da nação cuja economia capitalista não considera como problema prioritário. A prioridade é a moeda não o ser humano.
Não se espere tirar leite de pedra, o capitalismo não é humano.
Vive-se em crise constante de desumanidade como agora os municípios irão parar a vacinação por falta de doses.
Haverá descontentamento da população, a aprovação do governo cairá nas pesquisas.
São soltos os pitbulls bolsonaristas, cidadãos não íntegros e nem probos, como emissários de guerra.
O deputado, ex-policial militar, Daniel Silveira foi preso por incitar o golpe. O pastor Malafaia ameaça deputados que votarem a favor da prisão não terão votos dos evangélicos. O pastor Feliciano segue na mesma linha. Ratinho usa o programa para apoiar o golpe militar defendido pelo deputado preso.
Ameaçar com ditadura é o remédio para a população se acomodar na situação como se encontra.