23 Funcionários de hotel acampam na portaria para reivindicarem salário e cesta básica
Os funcionários de um hotel na entrada de Águas de Lindoia estão em greve há quase um mês O movimento começou em 29 de janeiro com 80 % de adesão e agora congrega 23 funcionários, pois os restantes acabaram retornando as atividades, mesmo sem receber o salário de Janeiro, três cestas básicas atrasadas e a complementação de 30% referente ao período de vigência da Medida Provisória 936, da redução de jornada durante a pandemia, isso conforme informações dos sindicalistas
Os 23 grevistas agora estão acampados em frente ao hotel e farão isso neste domingo pela manhã, repetindo o protesto deste sábado, 27 e da sexta-feira, 26. Para eles, a única alternativa que sobrou foi fazer pressão, pois acreditam que a empresa não está levando em consideração a situação de penúria em que os funcionários estão vivendo, sem poder pagar contas e sem também ter segurança em retornar as atividades devido ao clima de desmotivação.
Segundo o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Águas de Lindoia e região (Sinthoresca) o estado de greve foi decretado no dia 21 de janeiro em função de parte dos funcionários não terem recebido salários de novembro, e todos não receberem salários de dezembro e 13º. Na ocasião, a empresa foi representada por seu advogado que acordou que parte do pagamento das pendências seria quitado. Porém os atrasos e o não pagamento de cestas básicas e valores da Medida Provisória 936, deixaram os empregados sem outra opção a não ser acampar em frente ao hotel até que sejam saldados os valores em haver.
Segundo os sindicalistas, a empresa fez pagamento para alguns funcionários que retornaram ao trabalho, o que foi considerado pelos grevistas como assédio e desmobilização do movimento de greve já estabelecido. A questão agora é pagar para a retomada do trabalho e desocupação da frente do hotel.