Operação Rebote mira criminosos do PCC em Itapira, Mogi Mirim e Guaçu
Uma operação, denominada Rebote, deflagrada pela Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumpriu nesta quinta-feira (22) mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de Itapira, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Estiva Gerbi, Valinhos, Indaiatuba, Jundiaí e Várzea Paulista, tendo como alvo líderes da organização criminosa PCC .
O Gaeco deflagrou a operação Rebote em conjunto com a Promotoria de Justiça de Itapira e a Polícia Militar, por meio do Comando de Policiamento do Interior 2, com apoio do 1º e 10º BAEP, a Operação Rebote .
Também nesta quinta-feira, de forma integrada, a Corregedoria da Polícia Militar deu início a diligências com foco em eventual participação de policiais militares no esquema criminoso alvo da Operação Rebote.
Participaram da operação 17 promotores de Justiça, além de cinco servidores do Ministério Público e cerca de 180 policiais militares.
No âmbito da Operação Rebote, foram expedidos 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão. Já pela Corregedoria da Polícia Militar, houve expedição de dois mandados de prisão para policiais militares e 13 de busca e apreensão.
Até o momento o final da tarde des quinta-feira, as autoridades apreenderam diversos materiais relacionados à organização criminosa investigada: armas de fogo, grande quantidade de entorpecentes, aparelhos de telefone celular e aproximadamente a quantia de R$ 60 mil em dinheiro.
Origem das investigações
As investigações, iniciadas em setembro de 2020 para reprimir a organização criminosa, revelaram que a maioria dos investigados ocupava funções de liderança regional e estadual na facção e no tráfico de drogas das respectivas cidades. Ainda durante o monitoramento e as investigações que antecederam a operação, foi possível a prisão em flagrante de outras seis pessoas pelos crimes de tráfico de drogas e furto de caixas eletrônicos.
Durante a investigação, foi possível ainda identificar o envolvimento de policiais militares em crime de furto de caixas eletrônicos, resultando na prisão em flagrante de dois integrantes de uma quadrilha. Assim, houve o compartilhamento de material com a Corregedoria da Polícia Militar e 1ª Auditoria Militar, que deflagrou operação para cumprimento dos mandados expedidos pela Justiça Militar.
30 dias de prazo
O Ministério Público tem 30 dias para encerrar as investigações, ouvindo os investigados e examinando os materiais apreendidos (documentos e equipamentos eletrônicos), para apresentar a denúncia perante a Justiça Pública, e os investigados podem responder por crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio e ocultação de cadáver.
Foto: Divulgação / MPSP