SP: Vacinação de grávidas e puérperas será retomada na segunda (17)
A vacinação de grávidas e puérperas será retomada na segunda (17) em SP, após a suspensão da vacinação em todo o estado de São Paulo. O governo paulista anunciou nesta quarta-feira (12) que a campanha será retomada na segunda-feira.
A vacinação foi interrompida após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter recomendado a suspensão imediata do uso da vacina AstraZeneca/Oxford para gestantes.
A partir de segunda-feira (17), serão utilizadas somente as vacinas CoronaVac e Pfizer/BioNtech para a imunização desse grupo. Segundo o governo paulista, a expectativa é imunizar cerca de 100 mil grávidas ou puérperas com comorbidades do estado.
Comorbidades definidas pelo Ministério da Saúde:
- Doenças Cardiovasculares
- Insuficiência cardíaca (IC)
- Cor-pulmonales (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
- Cardiopatia hipertensiva
- Síndromes coronarianas
- Valvopatias
- Miocardiopatias e Pericardiopatias
- Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
- Arritmias cardíacas
- Cardiopatias congênitas no adulto
- Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
- Diabetes mellitus
- Pneumopatias crônicas graves
- Hipertensão arterial resistente (HAR)
- Hipertensão arterial – estágio 3
- Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão e órgão-alvo e/ou comorbidade
- Doença Cerebrovascular
- Doença renal crônica
- Imunossuprimidos (transplantados; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
- Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
- Obesidade mórbida
- Cirrose hepática
O Ministério da Saúde anunciou, na terça-feira (11), a suspensão temporária da vacinação de grávidas sem comorbidades e a suspensão da aplicação da vacina de Oxford/AstraZeneca nas gestantes com doenças pré-existentes. Segundo a pasta, a imunização de grávidas e puérperas com comorbidades só deve ser feita com a vacina da Pfizer ou com a CoronaVac.
A decisão respeita a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) expedida na segunda (10) e ocorreu após um evento sugestivo de trombose, no qual uma paciente de 35 anos imunizada com a vacina de Oxford/AstraZeneca faleceu no Rio de Janeiro. De acordo com a Anvisa, a mulher sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico que também resultou em óbito fetal. O caso ainda está em investigação.
Fonte: Com informações Brasil 61. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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