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Autor de atentado a casa do prefeito é identificado pela GCM de Amparo

Às 2:59 da manhã deste sábado (12), a casa do prefeito de Amparo, Carlos Alberto Martins (MDB), sofreu um atentado. As câmeras registraram o momento exato em que o indivíduo, já identificado pela Guarda Civil Municipal (GCM)  e Polícia Civil, arremessou explosivos no interior da garagem.

O explosivo arremessado causou um barulho muito forte. Segundo as imagens de vigilância, por muita sorte o fogo não atingiu os veículos que se encontravam na garagem da casa.

Após perceber que sua casa havia sido vítima de um atentado, Carlos Alberto acionou, imediatamente, o CAD da Guarda Civil Municipal, que deslocou várias viaturas para o local dos fatos.

A partir desse momento começaram as diligências para localizar e identificar os suspeitos. A equipe da ROMU, localizou o suspeito.

A Policia Civil de Amparo com o agente policial Cleiton e o investigador de Polícia Daniel assumiram o caso e conseguiram juntamente com a Guarda Civil Municipal desvendar todo o crime, inclusive também já foi identificado o mandante.

Foi registrado um Boletim de Ocorrência baseado no artigo 132 do Código Penal (expor a vida de outrem a perigo direto ou iminente), contra o autor dos fatos e o mandante, de acordo com a Lei ambos responderão este crime em liberdade.

Ação Policial

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), policiais e guardas municipais fizeram um patrulhamento no bairro Parque do Sol, onde fica a residência e encontraram uma mochila. Por meio de análise das imagens do circuito de segurança, a Polícia Civil conseguiu identificar um suspeito.

A GCM foi até a casa do homem, que fica no mesmo bairro, e, no local, a esposa dele reconheceu a mochila. Após revista, foi encontrado um rolo de fita crepe igual ao que foi usado para prender os rojões.

De acordo com a SSP, o homem confessou o crime e afirmou que recebeu ordens para soltar os explosivos por conta das restrições de funcionamento do comércio, implantadas pelo governo municipal, como a fase emergencial e o lockdown durante dois finais de semana, para conter os casos de Covid-19.

O celular do suspeito foi apreendido. A Polícia Civil informou que no aparelho havia troca de mensagens entre ele e o mandante combinando os detalhes da ação.

O suspeito foi liberado, mas será investigado, assim como o suposto mandante, que é chefe dele em um comércio do município. À polícia, ele disse que os dois tomaram a decisão de praticar o atentado por estarem “impossibilitados de trabalhar” devido as restrições impostas pelo prefeito.

Veja as imagens da Câmara de Segurança:

Foto: Divulgação / Reprodução

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