O governador João Dória (PSDB) anunciou ontem, sábado (26), que SP vai receber uma carga com 1 milhão de doses prontas da vacina do Butantan na terça-feira (29).
A remessa com imunizantes para entrega ao PNI (Plano Nacional de Imunizações) vai desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 19h55.
“Na próxima terça-feira, dia 29, vamos receber 1 milhão de doses prontas da vacina do Butantan. Estamos na luta para vacinarmos todos o mais rápido possível”, afirmou João Dória.
A chegada das vacinas prontas é resultado de um encontro entre representantes do Governo de São Paulo, Instituto Butantan e a biofarmacêutica chinesa Sinovac.
Na terça-feira (22), o governador João Dória se reuniu, no Palácio dos Bandeirantes, com o Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, o Diretor do Butantan, Dimas Covas, e o Vice-Presidente Mundial da Sinovac, Weining Meng.
Durante a reunião, Doria solicitou à parceira internacional do Butantan no desenvolvimento do imunizante o envio de vacinas contra a Covid-19 prontas para uso, ao mesmo tempo em que faz as remessas do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produção de doses na fábrica do Butantan.
O pedido foi prontamente atendido por Meng. A chegada de vacinas prontas vai dar mais agilidade à campanha de vacinação não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil.
Isso porque a produção em São Paulo envolve processos de envase, rotulagem, embalagem e um rigoroso controle de qualidade antes do fornecimento das vacinas ao Ministério da Saúde.
O prazo entre a chegada de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) e a entrega das vacinas produzidas no Butantan gira em torno de 15 a 20 dias.
O Governo de São Paulo e o Butantan dão sequência às tratativas com a Sinovac para que mais doses prontas para aplicação cheguem ao país nas próximas semanas.
A meta estadual é que toda a população adulta dos 645 municípios paulistas esteja vacinada com ao menos uma dose de imunizantes contra o coronavírus até o dia 15 de setembro.
Coronavac
A CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, teve sua excelência reconhecida por diversas pesquisas e análises populacionais, feitas no Brasil e no exterior, desde o ano passado.
Um dos principais estudos foi o ensaio clínico de fase 3 realizado pelo Butantan em parceria com 16 centros de pesquisa brasileiros, que testou o imunizante em cerca de 13 mil voluntários. A vacina foi aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Foto: (divulgação / Reprodução)
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