Alexandre Caroli vence concurso internacional sobre vida após a morte

O ensaio do grupo de Alexandre Caroli é baseado no tema da mediunidade e analisa a obra de Chico Xavier (1910-2002)

Entre os vencedores do concurso internacional lançado pelo bilionário americano Robert Bigelow, por meio do instituto que leva seu nome, está o lindoiense Alexandre Caroli Rocha. O concurso inusitado ofereceu prêmios em dinheiro que, no total, somam US$ 1,8 milhão, cerca de R$ 10 milhões, para trabalhos que apresentassem as melhores evidências de que existe vida após a morte. A competição foi amplamente divulgada no mundo, assim como no Brasil, com matérias em grandes veículos de comunicação.

No início deste ano, o bilionário norte-americano Robert Bigelow promoveu o concurso, com o objetivo de identificar as melhores evidências disponíveis para a sobrevivência da consciência humana após a morte corporal, conforme o site https://bigelowinstitute.org/about.php . Ele ofereceu 500 mil dólares ao primeiro colocado e valores menores a outros premiados. Os candidatos precisavam entregar um ensaio em inglês, com até 25 mil palavras, sobre o tema.

Mais de 200 trabalhos, de 38 países, estavam concorrendo. O resultado foi divulgado na terça-feira, dia 2 de novembro. Avaliados por seis especialistas http://gelowinstitute.org/judges.php foram premiados 29 ensaios ( https://bigelowinstitute.org/News4.php ) dois dos quais escritos por brasileiros.

Um dos autores da pesquisa premiada no concurso internacional é o pesquisador da área de estudos literários Alexandre Caroli Rocha, natural de Águas de Lindóia, que trabalhou em parceria com o físico e neurocientista Raphael Casseb, do interior de São Paulo, e da bióloga e neurocientista gaúcha Marina Weiler, que mora atualmente nos Estados Unidos. Os três defenderam doutorado na Unicamp. O outro trabalho premiado feito por brasileiro é do filósofo carioca Bernardo Kastrup, que mora no exterior.

O ensaio do grupo de Alexandre Caroli é baseado no tema da mediunidade e analisa a obra de Chico Xavier (1910-2002). Ele contou que o prêmio representa um reconhecimento pelas pesquisas realizadas. Os trabalhos vencedores serão publicados, ainda neste mês, no site do Bigelow Institute for Consciousness Studies (BICS) e, em 2022, em livros.

O trabalho vencedor foi do americano Jefrey Mishlove, o segundo, do holandês Pim Van Lommel e o terceiro, do escocês Leo Ruickbie. Eles ganharam como prêmio, respectivamente, 500, 300 e 150 mil dólares. Ao todo, foram também mais 11 prêmios de 50 mil dólares, incluindo os dois conquistados pelos brasileiros, e outros 15 trabalhos premiados com 20 mil dólares cada.

O americano responsável pelo concurso, Robert Bigelow, mora em Las Vegas e tem uma fortuna avaliada em mais de R$ 5 bilhões, conquistada por meio de negócios no setor imobiliário. Ao longo da vida, ele tem se dedicado também ao financiamento de pesquisas aeroespaciais, junto da Nasa, a Agência Espacial dos Estados Unidos, e à busca por vida alienígena.

Segundo o bilionário, que tem hoje 75 anos, o interesse é o resultado de vivências pessoais e na família, tanto com fenômenos aéreos não identificados quanto com a perda de pessoas queridas. O prêmio foi apenas uma parte do que ele já gastou nos últimos 30 anos com pesquisas sobre fenômenos paranormais, o equivalente a R$ 2 bilhões, conforme ele contou ao programa Fantástico, da Rede Globo, em reportagem exibida no dia 7 de fevereiro de 2021.

Foto: Divulgação

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