Dez merendeiras contratadas por uma empresa prestadora de serviços para a Prefeitura de Águas de Lindoia temem ficar sem ter condições de bancar o Natal em família, pois não receberam nem o salário do mês de novembro e nem o 13º salário. Elas reclamam seus direitos trabalhistas e de uma ceia de Natal digna.
O Tribuna das Águas recebeu a denúncia nesta quinta-feira, dia 16, e ouviu relatos das funcionárias que temem não terem registro de trabalho legal, pois suspeitam de fraude ma contratação. “a gente está sem salário e vai virar o mês e precisamos recorrer a todos os meios para garantir o direito”, explica uma das merendeiras.
Elas tentam junto da Prefeitura uma solução para o problema que afeta a vida de 10 mulheres. “São dez merendeiras e cinco tem filhos bebês… estamos sem dinheiro e sem nada. Tem gente que a gente deve e não acredita que não recebemos”, desabafa a funcionária que não quer se identificar por medo de represália.
O Tribuna das Águas encaminhou questões para a empresa responsável pelos serviços, a RBX alimentação, através do site da empresa, mas até o fechamento desta matéria não obteve respostas.
Prefeitura pressiona empresa para regularizar pagamentos
A Prefeitura de Águas de Lindoia informou que está notificando a empresa sobre o fato e cobra o pagamento imediato das funcionária.
“A Prefeitura reafirma seu compromisso com os trabalhadores da área da educação e informa que está em dia com os pagamentos para a empresa RBX, que é a responsável pelo fornecimento da merenda e que mantém vínculo empregatício com as trabalhadoras”, destaca em nota
Segundo a Secretaria de Comunicação, a empresa já foi notificada pela Prefeitura em duas ocasiões no último mês para apresentar comprovantes de pagamentos dos funcionários. A segunda notificação ocorreu no dia 29/11, com cinco dias para manifestação e até o presente momento não foi encaminhada resposta.
“Na data de 14 de dezembro a empresa foi notificada extrajudicialmente para apresentar os comprovantes, sendo oficialmente informada que o pagamento no valor de R$ 79 mil que estava previsto para este mês já foi suspenso e assim permanecerá até que a empresa comprove efetivamente os pagamentos aos trabalhadores terceirizados”.
Foto: (Divulgação Ilustrativa) Adenilson Nunes/SECOM
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