EM DEUS NOS CONFIAMOS
O novo presidente encontrará um Brasil pobre, doente e faminto.
O nó dado na economia será difícil de desatar, o país deixou de ser nação para virar negócio financeiro.
A causa principal da inflação de preços que arruína o país é o dólar. A moeda americana se tornou realidade nacional.
A movimentação de conta em dólar passou a ser permitida.
Contratos de locação, aluguel, empréstimo bancário, financiamento, plano de saúde e outros seguirão a toada tomando o dólar como referência.
O real vale menos a cada dia, gasta-se mais para se comprar menos, acabou o esforço para sua valorização.
Bolsonaro veio para “desconstruir” e deu pior, a destruição da economia.
A dolarização da economia é a cereja do bolo da “Ponte para o Futuro” seguida por Bolsonaro.
O programa tem serventia para endinheirados.
Os assalariados seguem pela ponte que leva ao passado.
O salário mínimo hoje vale 192,9 dólares o mesmo valor de 2.007, o assalariado regrediu 14 anos.
O país tem funcionado como roda em falso movida pelo juro.
Juro é lucro do dinheiro improdutivo, enriquece um empobrece outro.
O governo para abaixar o preço aumenta o juro que aumenta a dívida pública e obriga a fazer empréstimo que aumenta o valor do dólar que aumenta o preço e volta no ponto inicial.
A dívida pública saltou de 67,5% em 2015 para 98,4% do PIB em 2021 (estimativa do FMI).
A economia atual é máquina de produzir pobreza para render juro ao mercado financeiro.
No dólar está escrito “In God we trust” (Em Deus nós confiamos) e o lema “Deus acima de todos” dá no mesmo.
Deus de Abraão e Davi (Sl,139), é outro, não hipocrisia do dólar ou lema político.
Irmão evangélico venha, ajude a desatar o nó que trouxe a fome de volta.
*Celso Antunes, Águas de Lindoia (SP), escreve toda semana neste espaço.
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