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Polícia Civil investiga circunstâncias da morte de mulher no centro de S. Negra

morte

A Polícia Civil de Serra Negra investiga a morte de uma mulher, no centro da cidade, nesta terça-feira, dia 08 – Dia Internacional da Mulher. Segundo apurado por esta reportagem a Guarda Civil Municipal de Serra Negra, GCM, foi solicitada para atendimento de ocorrência na Rua José Fonseca, próximo a Praça Lions.

Os GCMs Marcos e Rocha receberam a informação sobre um encontro de cadáver, que foi reconhecido como corpo de Claudia Fernanda Bragato da Silva, de 34 anos. Um homem estava caminhando com um cachorro pela região e o animal mostrou-se agitado e foi até um terreno baldio.

No local, um corpo de mulher se encontrava no solo em posição fetal, com o rosto para baixo. Segundo os policiais da GCM, ele chamou a equipe do Posto de Saúde da Praça Lions e constataram a morte da pessoa, ou seja, o óbito.

Fotos divulgadas nas redes sociais mostram a mulher semi-nua, com muitas marcas pelo corpo, dando a impressão de violência sexual.

A Polícia Civil foi chamada. O corpo foi levado para o IML – Instituto Médico Legal de Bragança Paulista, para a Perícia Criminal. Após a análise do IML será identificada a causa da morte.

Como funciona o trabalho do IML

O Instituto Médico Legal, IML, está subordinado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica e foi criado com o intuito de fornecer bases técnicas em Medicina Legal para o julgamento de causas criminais.

A mais conhecida das funções do IML é a necropsia, vulgarmente chamada de autópsia – exame do indivíduo após a morte.

No entanto, associar o IML exclusivamente às necropsias é errado, pois este tipo de exame constitui-se em apenas 30% do movimento do instituto. A maior parte do atendimento (70%) é dada a indivíduos vivos, pessoas que foram vítimas de acidentes de trânsito, agressões, acidentes de trabalho etc.

Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML:

Por que a liberação do corpo pelo IML é demorada?

O corpo só é encaminhado para exame necroscópico (erroneamente conhecido como autópsia) quando é vítima de morte violenta. Por isso, é submetido a uma série de exames visando determinar, com a máxima exatidão, as circunstâncias em que se deu a morte.

Não há regra que possibilite preestabelecer um tempo certo de duração desses exames. Portanto, o tempo utilizado para se chegar ao resultado esperado é apenas aquele estritamente necessário – evitando-se, tanto quanto possível, uma exumação para complementar o exame necroscópico.

Foto: Divulgação / Reprodução

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