Receptivo de Monte Sião abre para visitação nova roupagem do ônibus

Neste sábado, dia 9, aberta ao público a nova roupagem do Ônibus Receptivo Turístico de Monte Sião, com uma homenagem a Vicent Van Gogh e o Tema: “Com Amor Van Gogh”.

Segundo os organizadores, a nova roupagem atrais os turistas que se apaixonam pelo tecimento e a ideia da homenagem. “Eles percebem que a arte e a cultura fazem parte do nosso povo e a capacidade que a cidade tem de representar tudo isso com a tecnologia que dispomos e em tricô, nosso ponto forte”, destaca um dos organizadores.

O Receptivo Turístico de Monte Sião é responsável pelo ônibus revestido de tricô, inspirado em “noites estreladas” do pintor holandês.

A obra de arte em tricô e a estrutura de um ônibus está localizada na praça principal de Monte Sião, onde os turistas podem apreciar os painéis confeccionados em máquinas modernas que produzem milhares de peças que são vendidas para todo o Brasil.

A inspiração do tema foi da equipe de designer da Paramalhas, e aprovada por toda comissão do receptivo.

“Queríamos trazer a arte de Vicente Van Gogh para praça e revestir o ônibus com esse tema. Foi muito gratificante”, comentou Marivani Ruiz que é a gestora do projeto.

O ônibus mais charmoso do Brasil pode ser visitado de terça a domingo das 9:00 às 17:00 horas e a entrada é gratuita. Ao lado do ônibus existe um mirante com guarda chuvas em tons de azul e outras pinturas de Van Gogh.

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Estrutura do Receptivo Turístico de Monte Sião na praça central da cidade (divulgação)

Um pouco da História da Arte de Van Gogh

Vincent Willen Van Gogh, nascido em Zundert na Holanda no dia 30 de Março de 1853, foi um pintor pós-impressionista considerado um dos maiores do mundo. A história da arte de Van Gogh é muito rica, ao contrário de sua vida pessoal.

Com 15 anos começou a trabalhar para um comerciante de arte. Com quase 20 anos foi morar em Londres e depois em Paris, porém ele se interessa muito pelos caminhos religiosos e resolve estudar teologia em Amsterdã. Atuou como pastor por seis meses na Bélgica e depois resolveu se dedicar exclusivamente a pintura.

Os seus primeiros trabalhos, entre 1881 e 1885, têm como tema principal os camponeses. Desde que tinha tentado ser pregador religioso nas minas de carvão do Borinage, a humildade e miséria dos camponeses holandeses tinha impregnado sua mente com solidariedade. A principal obra desta época foi “Os Comedores de Batata”.

Em 1886 se muda para Paris, indo morar com seu irmão Theodorus Van Gogh, que era gerente de uma galeria. Theo, como era conhecido seu irmão, é muito importante na história de van Gogh, primeiro por ter servido de suporte emocional e financeiro durante anos, depois pelos historiadores conseguirem descobrir muito da personalidade de van Gogh através das cartas endereçadas ao irmão.

Em Paris, convive com vários impressionistas, como: Toulouse-Lautrec, Degas, Monet, Gauguin e Pissarro. Ele começa a iluminar sua paleta de cores e utilizar pinceladas pequenas e bruscas. Van Gogh torna-se obsessivo pelos valores expressivos da cor, cada cor era o símbolo de uma paixão. Talvez a pintura mais marcante dessa fase seja “Os Quatorze Girassóis em um Vazo”.

Durante sua vida passou por fome, frio, morou em barracos e viveu a miséria, conseguindo vender somente uma obra “O Vinhedo Vermelho”. Teve vários amores não correspondidos e relacionamentos frustrados, sofreu de doenças mentais, chegando a ser internado em uma clínica pelo seu irmão Theo.

Em 1889 sua doença, conhecida hoje como bipolaridade, fica mais grave e no dia 27 de julho de 1890 se mata com um tiro no peito. Sua fama só veio após sua morte e hoje é considerado um dos maiores pintores da história.

 

Foto: Divulgação

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