FAÇA AMOR, NÃO FAÇA A GUERRA
FAÇA AMOR, NÃO FAÇA A GUERRA
“Faça amor, não faça a guerra”, é frase de protesto que sensibilizou o mundo contra a cruel Guerra do Vietnã (1955-1975).
Com o fim da ditadura militar (1985), surgiu o “Ditadura Nunca Mais” e “Tortura Nunca Mais”.
Na mesma década apareceu o “Diretas Já”.
Este foi um movimento civil pela eleição direta para presidente e restabelecimento da democracia.
Não é preciso se alongar, pelos inúmeros exemplos vistos nesses últimos anos, para perceber que a democracia andou para trás, basta o de agora, o ato pela liberdade de livre expressão, de 1º de maio.
Esse evento pretendeu desmoralizar o STF em apoio ao decreto da graça concedido pelo presidente a um deputado patife condenado por crime.
A crise artificial criada contra o judiciário, vem desde o primeiro dia de governo, se falou em fechamento do STF com apenas um cabo e um soldado, defendeu a intervenção militar e incentivou a população a se armar.
Os que agridem o STF são os mesmos que, sem provas, estão contra a urna eletrônica e o processo eleitoral que são indicadores da democracia.
Assim agem prevendo a derrota eleitoral, não aceitarão os resultados e ameaçam “guerra”.
O autoritarismo do passado está presente e tem levado a nação a um grande dilema, a depressão econômica e social.
Para essa crise verdadeira, não há iniciativa de solução para o elevado desemprego, a baixa renda e salário, o descontrole da alta de preços e inflação, a alta de juros e a perda de produtividade nacional.
A carreata de 1º de maio dos bolsonaristas da cidade se enquadra nesse espírito de fazer barulho sem propor soluções.
Arregaçar as mangas procurando soluções é obrigação dos democratas, a começar pela vitória do faça amor (democracia), sobre o não faça a guerra (autoritarismo), nas eleições de outubro.
*Celso Antunes, Águas de Lindoia (SP), escreve toda semana neste espaço.
Além de FAÇA AMOR, NÃO FAÇA A GUERRA leia outras crônicas de Celso Antunes:
https://www.tribunadasaguas.com.br/2022/04/23/direto-ao-ponto-por-celso-antunes/
https://www.tribunadasaguas.com.br/2022/04/03/o-evangelho-do-capitalismo-por-celso-antunes/