A Estação de Transbordo de Amparo, localizada próximo a Rodovia Comandante Virgulino de Oliveira, foi zerada após trabalhos realizados na quinta-feira, 3. O local estava operando acima da capacidade devido à obstrução das rodovias, que impediam a passagem do caminhão que realizava o transporte do transbordo até os aterros, em Paulínia e Casa Branca.
Uma parceria foi firmada com o município de Itapira para a utilização do aterro do município. Com a limpeza total do transbordo, as operações voltam ao normal em Amparo e nos municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Circuito das Águas (Cisbra).
A medida paliativa, junto ao município de Itapira, foi determinada na quarta-feira, 2, e valeria para quinta-feira e sexta-feira. Com a desobstrução da via, na quinta-feira, a logística pôde ser retomada.
Desde esta sexta-feira, dia 04, o transbordo voltou a ser encaminhado para os aterros de Paulínia e Casa Branca. A mesma medida afeta os municípios de Águas de Lindóia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra, Tuiuti, Morungaba, Vargem, Pinhalzinho e Toledo, de Minas Gerais, que também utilizam o transbordo de Amparo.
Bloqueio das estradas
A Prefeitura Municipal de Amparo divulgou na quarta-feira, dia 02, que iria interromper as coleta de lixo na cidade, porque não conseguia transportar resíduos sólidos ao aterro sanitário, devido aos bloqueios formados por bolsonaristas. A coleta de lixo hospitalar também estava comprometida.
Segundo a a informação veiculada nas redes sociais da Administração de Amparo, não havia naquele momento, como fazer o transporte dos resíduos colhidos até o aterro sanitário. A medida começou a valer na quinta-feira, dia 03, e a cidade tem cerca de 73,1 mil habitantes que ficarão sem a coleta de lixo.
Foto: Reprodução G1
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