Já iniciaram as conversas lindoienses sobre as eleições municipais do próximo ano.
Pelo comentário geral, há cerca de uma dezena de virtuais candidatos a Prefeito, todas boas pessoas, porém não se fala sobre a cidade.
Todos os que se propõem a participar da política no município deveriam antes prestar o juramento, com a mão direita sobre a Bíblia proferir: “Eu juro que amo Águas de Lindóia”.
Pensar na cidade antes de tudo é a lógica da política cujo conceito é o mesmo de grupos sociais que integram a Pólis (Pólis, cidade em grego).
A cidade é feita de pessoas e o objetivo fundamental da política é oferecer condições para que elas desenvolvam ao máximo suas habilidades com saúde e bem-estar.
Há uma linha de raciocínio temporal básico para entender a cidade: a fundação do núcleo hidroterapêutico pelo Dr. Francisco Tozzi; a elevação da unidade política pela emancipação e divulgação do município pelo Dr. Vicente Rizzo; e o progresso urbano pelo Dr. Geraldo Mantovani.
Depois apenas se desenvolveu da ótima cultura conservadora das matas e dos encantos da cidade, a atual gestão deixará a cidade mais linda do que a encontrou e o próximo deve mesmo continuar nesse caminho (sabe-se que há vários projetos já elaborados nesse sentido).
A beleza da Estância é fundamental, todavia é necessário evitar a fatalidade do dizer dos antigos imigrantes italianos: “L’Italia è bella ma non puoi viverci” – (A Itália é bela mas não se pode viver nela).
Sem investir no capital humano não há como melhorar a renda e a arrecadação municipal, alertam os economistas do Banco Mundial, recentemente, que se torna um objetivo político atual.
Desentravar o progresso parado desde Dr. Geraldo significa investimento maciço na Educação do ensino básico ao superior e na Saúde tornando a cidade uma referência.
*Celso Antunes, Águas de Lindoia (SP). O autor da coluna escreve de forma voluntária e livre, crônicas e artigos pessoais sobre temática política, sociedade, comportamento etc.
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