O CANTO DA MINHA TERRA, por Celso Antunes
O CANTO DA MINHA TERRA
Todos cantam sua terra, vou cantar a minha do meu jeito.
A Mata Atlântica, que é a moldura da Estância, está recuperada, conservada, o povo está consciente desse bem, e as aves nativas de várias espécies passaram a visitar a praça central como emissários da paz da natureza.
O clima de altitude, límpido, ausente de poluição fornece oxigênio puro promovendo a integração perfeita da saúde com a natureza e o efeito é a longevidade da população.
A água da fonte, Rainha que governa desde a origem da cidade, continua inabalável na missão curativa, potável, de lazer, e o balneário como a fênix mitológica, ressurgiu renovado, bem administrado e a executar trabalho multidisciplinar de tratamento de comprovado valor científico.
As forças da natureza trabalharam espontaneamente para criar uma Estância de belas paisagens, ecologicamente perfeita por suas montanhas e matas, oferecendo um potencial hidroclimático diferenciado, por fim, confiou na inteligência humana para o uso específico de turismo, descanso e recuperação dos males físicos e mentais.
Tais particularidades são velhas conhecidas, no entanto, necessário de faz enaltecer para relembrar um princípio, o de que a integridade do núcleo urbano original é inviolável como um diamante, exigindo conservação, melhoria e adequação à modernidade constantemente.
Com esse fundamento é justo reconhecer a excelência do governo municipal e aplaudir à equipe de engenharia, arquitetura e paisagismo no bom gosto na revitalização dos logradouros que formam a coluna vertebral da cidade: Avenida, Praça, Cavalinho Branco, Balneário e Bosque. Nesse raciocínio a mata que antecede o Cavalinho Branco necessita de cuidados para completar a unidade de conservação e embelezamento.
O projeto da “Dança das Águas” é obra de arte que faz referência ao nome cidade e sua Rainha, será o coroamento e a apoteose da gestão atual que ficará registrado nos anais da história lindoiense.
Bom Natal a todos deste Paraíso.
*Celso Antunes, Águas de Lindoia (SP). O autor da coluna escreve de forma voluntária e livre, crônicas e artigos pessoais sobre temática política, sociedade, comportamento etc.
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