Águas de Lindoia ocupa a 57ª posição na lista de municípios brasileiro que entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros.
É o que mostra o REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios), estudo elaborado pelo jornal Folha de São Paulo com o Datafolha e divulgado no início de setembro.
O levantamento analisou 5.276 municípios, ou seja, 95% do total, a partir de dados públicos mais recentes.
Para determinar o REM-F, a pesquisa leva em conta o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação, saneamento e receita.
A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atingiu 0,220 e o melhor, 0,769. Os municípios com índice mais próximo a 1 ficaram melhor classificados no ranking.
Índices
Águas de Lindoia conquistou um REM-F de 0,656, posicionando-se na 57ª posição do ranking geral. De acordo com o estudo, a cidade atingiu os melhores índice em Educação (0,868) e Saneamento (0,960).
A pesquisa identificou que, no município, 100% das crianças de 4 a 5 anos estão na escola, e que 72% com idade até 3 anos, frequentam uma creche.
Ainda segundo a pesquisa, a cobertura de água atinge 96% da cidade, e a de esgoto, 92%. A coleta de lixo é feita em 99% do município.
No setor de Saúde (0,552), o estudo mostra que Águas de Lindoia possui alguma eficiência. Noventa e quatro por centro dos domicílios recebem cobertura da atenção básica. Além disso, a pesquisa identificou que há dois médicos para cada mil habitantes.
Já no quesito Receita, Águas de Lindoia foi classificado como ineficiente (0,158). Em 2022, a receita da cidade foi de R$ 128.4 milhões. Com uma população de 17.930 habitantes, a receita per capita, no mesmo ano, ficou em R$ 7.165.
Lindoia
A cidade de Lindoia conquistou um REM-F de 0,572, índice que a posicionou na 1.197º lugar entre 5.276 municípios analisados.
A exemplo de Águas de Lindoia, a estância se saiu bem em Educação (0,728) e Saneamento (0,908), porém, o estudo considera os serviços em Saúde pouco eficientes.
Com índice 0,489, Lindoia, de acordo com o estudo, abrange 79% dos domicílios por meio da atenção básica em saúde. O número de médicos para mil habitantes é de 2,75.
O índice Receita (0,169) recebeu a classificação ineficiente. Neste quesito, a cidade apresenta uma receita per capita de R$ 7.649.