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CPFL identifica 269 furtos de energia na microrregião do Circuito das Águas

Energia

Em ações de combate a fraudes e furtos entre janeiro e outubro deste ano, a CPFL Paulista recuperou cerca de 16.672 Megawatts (MWh) desviados ilegalmente na região de Campinas. O volume de energia é equivalente ao consumo anual de, aproximadamente, 8.279 residências. Na microrregião do Circuito das Águas Paulista os furtos de energia somam 269.

A cidade com o maior número de casos no período foi Campinas, com 3.970 unidades. Em segundo está Piracicaba, com 1.285 regularizações, e Sumaré vem em terceiro, com 733. Já na microrregião do Circuito das Águas Socorro lidera com 94 unidades, seguido por Amparo, com 86 e Serra Negra com 37 unidades.

A concessionária realiza as operações de forma permanente, com uso de tecnologia e apoio das autoridades policiais, para coibir as ligações clandestinas (os populares “gatos”), os desvios e as manipulações de medidores – atos previstos como crime no Código Penal, com pena de um a quatro anos de detenção.

As ações conjuntas com as polícias Civil e Militar têm sido intensificadas e, com elas, as conduções dos identificados como suspeitos pelos crimes às delegacias. A CPFL também registra boletim de ocorrência contra o cliente apontado como responsável pelo furto de energia, que passa então a ser investigado e ter um histórico criminal.

“Além disso, a empresa tem aumentado a judicialização dos processos de fraude, cobrando que o cliente pague o retroativo da dívida pelo período em que furtou energia. Isso gera uma marca negativa em seu histórico financeiro”, alerta Gustavo Uemura, diretor comercial da CPFL Energia.

Prejuízos à população

Vale destacar que essas práticas ilegais prejudicam a população: além de comprometer a integridade do sistema elétrico, podendo ocasionar instabilidades e interrupções, geram risco à segurança, pois a manipulação indevida das instalações ou a ligação direta na rede de distribuição podem causar acidentes graves, até mesmo fatais.

Além disso, as fraudes e furtos podem encarecer a conta de energia para todos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) distribui parte dos prejuízos causados pelas “perdas comerciais”, como são denominadas, para a tarifa da distribuidora detentora da concessão da área, no momento das revisões tarifárias.

Tecnologia

Segundo o diretor comercial da CPFL Energia, o volume expressivo de energia recuperada é resultado de inspeções mais assertivas, impulsionadas pela aplicação de inteligência artificial, que permite o acompanhamento e a detecção remota de irregularidades. “A tecnologia possibilita a redução da reincidência e a diminuição do número de inspeções necessárias”, explica.

Uemura cita a blindagem de medições, inclusive nos grandes clientes, como indústrias e comércios, como outra ferramenta importante no combate às fraudes. “Os medidores blindados são acessíveis apenas aos técnicos da empresa e proporcionam acompanhamento do consumo em tempo real, permitindo que a leitura e faturamento sejam realizados à distância. Só em 2024, até outubro, blindamos cerca de 39 mil estabelecimentos das quatro distribuidoras da CPFL Energia”, conta o diretor.

Balanço da área de concessão

Entre janeiro e outubro de 2024, a CPFL Paulista detectou mais de 29,8 mil irregularidades nos municípios de sua área de concessão. Ao todo, foram 63.436 MWh recuperados, o suficiente para abastecer 31,5 mil casas durante um ano.

“O resultado das operações contra esses crimes ressalta o compromisso da CPFL em garantir um fornecimento justo e confiável para toda a sociedade”, conclui Uemura.

Denúncias

A CPFL Paulista incentiva a colaboração da população para o combate às irregularidades por meio de denúncia anônima pelo app “CPFL Energia” ou o site  www.cpfl.com.br/fraude.

Confira os números de irregularidades da região de Campinas em 2024 (até outubro):

Total: 8.934

Foto: Equipes da CPFL Paulista durante operações de combate à fraudes e furtos de energia (Divulgação/CPFL)

Veja também:

https://www.tribunadasaguas.com.br/2024/12/07/tarcisio-sanciona-lei-que-proibe-uso-de-celulares-em-escolas-de-sao-paulo/

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