Maus tratos gera denuncia e Shitzu é retirado de tutora e entregue a ONG em Águas

Há mais de um mês, uma representante da Ong Pet das Águas está com a posse de um Shitzu vítima de maus tratos. A posse do animal foi atribuída a Kátia Ferreira Ribeiro, representante da ONG Pet das Águas pelo delegado de Polícia Civil, Rodrigo Caldeira Sala, como medida protetiva, contra a situação de maus tratos que o cão apresentava.

A história envolve uma série de ações que mobilizou uma rede protetiva em defesa da causa animal. Um Pet Shop, segundo a representante da Ong, Kátia, já havia notado que a tutora do animal, um Shitzu, embora tenha formação em medicina veterinária, negligenciava atenção a saúde do animal.

No dia 02 de fevereiro, em atendomento no Pet Shop para banho e Tosa, em Águas de Lindoia, os profissionais do local notaram que o animal sofria maus tratos, com feridas pelo corpo, desnutrição, pulgas e carrapatos.

De imediato, Kátia que é Membro da Ong Pet das Águas solicitou a presença de um veterinário que ratificou os maus tratos e colocou o animal em observação em sua clínica (internação). Com a ajuda da GCM de Águas de Lindoia, e da Polícia Civil de Serra Negra, Kátia pediu a investigação dos fatos. A tutora do animal alega que o Shitzu está doente e por isso possui o aspecto verificado no laudo do outro veterinário.

Crime ambiental

Maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998 (Lei de crimes ambientais), a qual prevê sanções penais e administrativas, com penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos. A Resolução CFMV nº 1236/2018 define crueldade, abuso e maus-tratos, destacando a responsabilidade de veterinários e zootecnistas em identificar e denunciar esses atos, e inclui orientações sobre práticas como eutanásia e transporte de animais, sempre visando minimizar o sofrimento.

De acordo com publicação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, a “Teoria do Elo” estabelece uma conexão entre a violência contra animais e contra humanos. Estudos mostram que pessoas que cometem crueldade contra animais têm maior probabilidade de praticar crimes violentos, como abuso infantil e violência doméstica. No Brasil, 71% dos agressores de animais também cometem crimes contra humanos. Este dado destaca a importância de combater a crueldade animal como uma estratégia de prevenção à violência mais ampla na sociedade.

Se quiser saber mais sobre maus-tratos animais e como denunciá-los acesse https://www.gov.br/mma/pt-br/assuntos/biodiversidade-e-biomas/direitos-animais/maus-tratos-a-animais

Foto: Divulgação / Reprodução

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