Variante Delta: SP divulga lista com 1 caso em Serra Negra e 3 em Socorro
O governo de SP confirmou na tarde desta terça-feira, dia 31, os primeiros casos da variante delta da Covid-19 na região de Campinas, incluindo 1 caso em Serra Negra e 3 em Socorro. O total de casos na região chega a 57 em 14 municípios, incluindo registros divulgados anteriormente por Itapira (SP), Mogi Mirim (SP) e Valinhos (SP).
A Secretaria de estado da Saúde destaca que não há intensificação da transmissão e o saldo dos municípios paulistas reflete um novo panorama da classificação genética.
O levantamento da Secretaria de estado da Saúde, a pedido do G1, mostra oito casos da doença na metrópole. Jaguariúna (SP), com 19, reúne o maior número de infectados; enquanto em Mogi Guaçu (SP) o total aumentou de um para seis na segunda quinzena deste mês. Os dados do governo foram atualizados até 25 de agosto.
Estudos apontam que a variante é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de evadir o sistema imunológico, responsável pelas defesas do organismo. Segundo o governo de São Paulo, o estado tem 764 casos da delta no total e a identificação ocorre via sequenciamento genético. A forma de enfrentamento à nova mutação é manter os protocolos de segurança e acelerar a vacinação.
Cidades com casos de variante delta segundo matéria do G1
- Campinas – 8
- Holambra – 1
- Hortolândia – 6
- Itapira – 1
- Jaguariúna – 19
- Mogi Guaçu – 7
- Mogi Mirim – 3
- Monte Mor – 3
- Pedreira – 1
- Serra Negra – 1
- Socorro – 3
- Sumaré – 1
- Valinhos – 1
- Vinhedo – 1
O dado considerado em cada caso é o município de residência do paciente, diz o governo.
Nota da Secretaria da Saúde
Em nota, a Secretaria de estado da Saúde destaca que o total de casos positivos no estado chega a 764, entre eles, 17 em que os moradores foram infectados fora de São Paulo. A pasta explica que neste levantamento ela considera como “variante de atenção” todas as linhagens derivadas da delta.
“A gamma ainda continua predominante no estado. A ‘linhagem-mãe’ da delta (código B.1.617.2), como pode ser chamada a primeira identificada, já possuía ‘sublinhagens’ que vão da AY.1 até a AY.22, mas apenas parte delas estava classificada desta forma até então. A partir desta definição da OMS [Organização Mundial da Saúde], todas as derivadas passam a ser analisadas igualmente”, diz texto.
Em nota, a assessoria da pasta reforça a necessidade de manutenção das medidas preventivas conhecidas pela população: uso de máscara, higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, além do distanciamento social e a vacinação contra a Covid-19.
Fonte>: G1 e Secretaria Estadual de Saúde
Fotos: Divulgação /; Ilustração
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