9 de julho: Fazenda da Barra tem homenagem à Revolução Constitucionalista
A Fazenda da Barra, em Jaguariúna, terá neste sábado, dia 8 um evento especial em comemoração aos 91 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, comemorado em 9 de julho. O local histórico foi invadido por soldados vindos de Minas Gerais.
O evento em homenagem aos heróis da guerra é promovido pela Prefeitura de Jaguariúna, por meio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, e acontecerá das 9h às 13h. A entrada é gratuita.
Os visitantes contarão com exposição de artefatos originais de 1932 e visita monitorada na casa sede da fazenda, patrimônio histórico e cultural da cidade que foi restaurado pela Prefeitura.
Segundo a Secretaria de Cultura, durante o passeio os visitantes poderão conhecer as áreas externas da propriedade, como a capela e o terreiro de café.
Do lado de dentro, será possível passar por cômodos como quartos, sala de jantar e conhecer a sala onde há uma pichação feita durante a Revolução de 32.
Conforme a Secretaria de Cultura, também haverá Show Dog com o Canil da Guarda Municipal de Jaguariúna e food truck com venda de comidas.
A Fazenda da Barra fica na Rua Maranhão, s/nº, no bairro Guedes, em Jaguariúna, próxima a rodovia Jaguariúna / Santo Antonio de Posse.
Revolução Constitucionalista
A Revolução Constitucionalista de 1932 foi uma insurreição contrária ao novo quadro político que se instaurou no país após a Revolução de 1930. As elites paulistas almejavam reaver o domínio político que haviam perdido com a Revolução de 1930.
Além deste fato, a demora do governo provisório de Getúlio Vargas em convocar a Assembléia Constituinte gerou grande insatisfação, especialmente no Estado de São Paulo. No começo do ano de 1932, os paulistas lutavam pela instituição de uma Constituição Nacional e do término da interferência federal nos estados.
A repercussão popular foi grande e no dia 23 de maio de 1932, durante a realização de um ato político no centro da cidade de São Paulo, a polícia coibiu os manifestantes, ocasionando a morte de quatro estudantes – Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Em homenagem a eles, o movimento passa a chamar-se MMDC.
Em 9 de julho começou a rebelião armada, que moveu paulistas de diversas classes sociais nas frentes de batalha contra as forças federais, o que em maior número provocou a rendição dos paulistas em outubro do mesmo ano.
Foto: Fazenda da Barra, em Jaguariúna, um marco da Revolução Constitucionalista de 1932 (Divulgação / Prefeitura de Jaguariúna)
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