Zé Groselha, por Ismael Rielli

Zé Groselha

Por que será que José Natalino virou zé Groselha? Será que, quando criança, era um grande consumidor de groselha Milani com água ou com leite?

Trabalhou sempre, desde cedo. Na prefeitura era o encarregado de compras, um cargo espinhoso e perigoso e nunca se ouviu dizer de qualquer deslize dele nessa tarefa. Era um intransigente defensor do erário público. Brigava para baixar os preços das compras. Em parceria com os colegas Rafa – Beto uma turminha de jovens funcionários municipais, fundou um simpático jornalzinho: A MONTANHA.

Zé Groselha em parceria com Mário Yamatogue (Mário Japonês) abriu uma gráfica, a pioneira ALGRAF. Deve ter sido um excelente patrão, amigo e conselheiro de seus funcionários, muitos deles com ele desde a inauguração da empresa que já tem algumas décadas.

Não disputou cargo politico, mas o candidato a vereador que apoiava sempre era eleito. Os últimos foram Galote e Andréia. Com a família: sogra, esposa, duas filhas, cunhada, concunhado era um incansável colaborador de nossa Paróquia, que, depois do Anselmo, sofre novo baque.

Lutou bravamente contra uma estranha doença e parte aos 73 anos. Cumpriu com desvelo e competência sua missão.

Deixa saudades. Muita saudade.

* Ismael Rielli, Águas de Lindoia. É professor aposentado, jornalista, escritor e ex-vereador. Tem atualmente um ponto de cultura no Sebo do Ismael, em Águas de Lindoia.

* colaboração de Rodrigo Martins na digitação e revisão de “Zé Groselha”.

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