Sarapatel Nº 35, por Ismael Rielli
Sarapatel Nº 35, por Ismael Rielli
Digno dos maiores encômios o gondoleiro Rubinho Renzo – um menino de muita personalita.
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Ficou muito charmosa, muito bonita, muito aprazível, muito aconchegante, muito catita.
A Alameda Maestro Américo Pascoli entre o Hotel Guarany e o Cortina D’ampezzo. Bem concho lá está o Zequinha de Abreu. Cabe à nova administração GMF 3 urbanizar, com muito esmero, o Bosque.
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Está bombando a nova Praça Adhemar, que os maledicentes chamam de rodoviária. Será que na época de vacas magras os locatários dos quiosques conseguirão pagar o alto aluguel?
A iluminação da praça está de truz. As polêmicas letras caídas combinam com o conjunto da praça. Orgulho de nossa Pérola das Estâncias.
A Rua São Paulo também está muito charmosa e movimentada. Talqualmente a AV. Das Nações e a AV. Brasil se impõe como via comercial e bancária e explodirá, quando inaugurado um grande shopping.
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Cuidado, Rua perigosa! Se tornou a Rua Sergipe, onde mora um cachorro que ataca os passantes. Esse cachorro perambula por ali, sem focinheira, sem coleira e frequenta o Banco do Brasil, onde já atacou duas pessoas, inclusive um vereador. Urge que se tome um providenciamento.
É muito doída e perigosa a mordida de cachorro.
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Por causa do Xandão, perdi um amigão.
Um amigo do peito, muito versátil, com quem muito aprendi em nossas conversas matinais. Um amigo que transferiu pra cá os títulos dele e da esposa para sufragar-me em minha ultima disputa eleitoral.
No dia 23, véspera de Natal época de paz, de confraternização, de harmonia, de benquerença uma simpática advogada trouxe-me duas sacolas de livros, dentre eles Direito Constitucional, destacando que estava autografado pelo autor, Alexandre de Moraes.
Ótimo! Exultei, sou fã dele, considero-o um herói a quem o Brasil muito deve.
Intempestiva e inopinadamente, meu amigo, que estava sentado numa cadeira, na calçada, levantou-se, esbravejando, gesticulando, atravessou a rua “vendendo azeite” gritando: – Nunca mais piso nessa calçada e escafedeu-se.
Atônita, minha gentil doadora de livros jurídicos prorrompeu em prantos. Eu também me assustei com tamanha cena inusitada.
Começo 2025 mais pobre, com um querido amigo a menos. Dommage!
Reitero, contudo, que a única coisa boa que Temer, o usurpador fez, foi indicar Xandão para o STF. Nossa democracia deve muito a ele.
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Um tapa na cara, um desprezo, um absurdo, um descalabro o que o Santander fez com Lindóia.
As autoridades não chiaram, não protestaram, não espernearam? Aceitaram passivamente?
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Falta de mão de obra, um seríssimo problema de Águas de Lindóia.
Faltam cozinheiros, garçons, governantas, camareiras, comins, porteiros, recepcionistas, manobristas, jardineiros, paneleiros, pedreiros, serventes, encanadores, eletricistas, motoboys.
Hotéis há que vão buscar funcionários em Campinas fornecendo-lhes alojamento e refeições. O índice de desemprego, hoje, no Brasil é o menor da história: 6,1%. Isso é ótimo, mas muitos comércios, hotéis, supermercados e empresas estão penando. Recorrer aos imigrantes da Venezuela e do Haiti talvez seja uma solução.
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Que bom que o querido Dr. Rogério, que cuida do meu coração, está cuidando do dele e está se recuperando. Vida longa ao nosso facultativo.
* Ismael Rielli, Águas de Lindoia. É professor aposentado, jornalista, escritor e ex-vereador. Tem atualmente um ponto de cultura no Sebo do Ismael, em Águas de Lindoia.
* colaboração de Rodrigo Martins na digitação e revisão de Sarapatel Nº 35
Além de Sarapatel Nº 35 , leia outros textos de Ismael Rielli:
https://www.tribunadasaguas.com.br/2024/12/02/sarapatel-no-34-por-ismael-rielli/